Doa suas dores
E dói elas sozinho.
Desfiando a navalha
Com dentes de bronze e prata
Quase não sangra
E se sangra
Sangra frio.
Inalou o suor
Doce do cajueiro
E saiu um dia dizendo
Que ia matar um homem.
Assolou um quarto de hotel.
Rezando ele me jurou
Que era homem de bem –
Tola que sou, tola que sou,
Eu acreditei.
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