Aqui, na presença de olhos pardos, aqui, na eminência de olhos azuis, enfim, na incerteza de olhos que mudam de cor. Ele abrigava, sob os cílios, um segredo inconfessável. Piscava e se desfazia do último reflexo que os olhos contiveram. Pra onde foi? Ele não diz, é segredo de estado de espírito. Os olhos ruminam, regurgitam o que ele já viu; estão fechados.
9.8.07
Na Eminência (título provisório)
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Um comentário:
bom. muito bom. estou saindo p o servico. volto depois p ler com calma seus textos. bj
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