às vezes, quando eu fico sozinha, imóvel, eu prevejo que, depois de tantos anos, você está na porta, prestes a entrar. Você toca a campainha, os cachorros latem muito. Quando entra na sala e nada precisa ser dito, o momento é digno, sem grandes comoções. Os cães se calam; você me beija, morno e longo. E tudo que eu consigo pensar é que eu devia ter depilado as pernas.
Então eu acordo. Os cães dormem.
J.
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