25.4.08

Azul da Prússia

O mundo cessa,
Subitamente,
A sua atividade constrangedora.
A porta se fecha
E ali está ela,
Sozinha.

um filtro na fechadura
Por
onde ele a observa –
Um celofane azul da Prússia
Que azula a silhueta dela.

Se a tristeza pode ser bela,
Se a beleza a supera,
Nada é inteiramente triste
(Apesar de irremediável).

3 comentários:

Anônimo disse...

para quem ama a arte de observar...
para quem ama a arte de amar!

Anônimo disse...

Seen through blue
Anything's joyful
Any death's toyful
Even though you're blue.

cra disse...

exatamente lindo.